sexta-feira, 31 de julho de 2009

Só informando.

Ao contrário do que sugere o nome do blog, eu sou um cara extrovertido, mas sou chato, muito chato.
O blog vai ser só uma maneira de expor minhas opniões.
Não vou ficar postando poeminhas. Não sempre.
Espero fazer algo decente.
Geralmente eu desisto de blogs, simplesmente canso.

Ps.: As configurações do Layout serão feitas assim que eu der um jeito no meu scan.

Oi, prazer.

Fantasmas de sombras.

Quando as luzes finalmente se apagaram,
E as luzes dos letreiros luminosos,
Que iluminavam cada beco empoeirado da cidade,
Já não forneciam mais luz,
Foi quando eu pude enxergar.

E não gostei do que vi,
Meus olhos, antes fechados, agora, apertavam-se.
Em meio à escuridão, tentava ver os vultos,
Não o vulto das pessoas, mas dos fantasmas.

Fantasmas, esses, que, outrora, habitaram essa cidade, essas ruas.
Vitimas da inescrupulosidade alheia.
Não assustavam, mas assistiam,
Assistiam os verdadeiros fantasmas, as pessoas.

Que, ali, em meio à escuridão, perambulavam.
E, vi, não a “alegria brasileira”, mas a faceta da miséria,
No olhar de cada um, acostumados a viver na penumbra.
E assim, as luzes se reascenderam, prosseguem vivendo...

Vivendo nos becos, ofuscados pelo brilho do outdoor.
Acostumados a não serem notados,
Acostumados ao descaso,
Acostumados ao escuro, vivendo como fantasmas.