sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Respeito.

Ficamos chocados ao ver cenas das mulheres mulçumanas sendo obrigadas a usarem burca.

Então, criticamos e os chamamos de atrasados. Nosso principal argumento é de que lá não existe democracia. E de fato não. Geralmente é Teocracia.

Isso me lembra uma reportagem onde uma brasileira não podia sair do país porque ela era casada (só me ocorre de que era no Oriente Médio) e muitas pessoas ficaram indignadas. Mas por que antes de ir casar com um homem de um país com cultura diferente ela não se informou?

Quero dizer: É a cultura deles. E isso não vai mudar. Não tão cedo. Adaptamos a nossa* religião de forma esdrúxula. Eles não. E quanto a isso não podemos argumentar.

Somos presunçosos e achamos que somos os donos da verdade, mas elas também repudiam as ocidentais que ficam pulando “dentro” de micro-biquínis e se expondo somente para alegrar os homens.

Adoramos dizer que eles não têm respeito pelas mulheres, como se fossemos o exemplo perfeito de respeito.

Não sou machista, não acho que as coisas deveriam ser como lá. Sou contra a nossa intromissão.

Na verdade não sei aonde quero chegar com isso. Apenas quero criticar um pouco o nosso “Western way of life”. Porque gostamos tanto de falar mal dos outros. E eu gosto de falar mal de nós.

Há algo de errado conosco. Fato.

*não queria generalizar, mas o fiz em vista de que o texto ficaria muito longo.

domingo, 2 de agosto de 2009

Sobre ontem.

" E se não podemos estar
Juntos e parar,
Me sentarei sozinho e farei
Um brinde a vocês."
Isso, senhores, é Dead Fish - Bem vindo ao Clube.

Bom, queria postar isso ontem (hoje de madrugada), mas tava cansado e talz.
Como já lhes disse, ontem sai com meus amigos e foi muito divertido.

Engraçado é pensar, agora, que há 5 anos eu nem ligava pra eles, eu odiava quando me chamavam pra sair e odiava a personalidade deles.

E hoje, após ter crescido bastante, não fisicamente, eu vejo que eles são muito importantes pra mim. O fato de estar cursando o 3º ano do ensino médio me deixa triste. Porque ano que vem vou deixar de conviver com grandes pessoas. Seguiremos rumos diferentes e raramente vamos no ver. É, chato.

Mais chato ainda pensar que faremos novos amigos e alguns dos antigos serão esquecidos.

Que post emo. Pelo menos fica a dica de banda: Dead Fish. E sem essa palhaçada de "Ah eles se venderam".

Paz e rock a todos. Não necessariamente nessa ordem.

Ato falho.

Estava conversando com os meus amigos quando soltei a seguinte pérola: "Ao olharmos para o futuro só enxergamos o passado."

Blz, minha primeira reação foi rir, mas depois eu parei e vi que em um ato falho, acabei criando uma frase interessante.
O assunto era universo. Eu tava querendo dizer que ao olharmos para outras galáxias só vemos o passado delas...

No fim, gostei da frase.
Em tempo, grande noite com eles. Um brinde aos meus amigos.

sábado, 1 de agosto de 2009

Deus. Parte 1.

Estava lendo a este post:

Vamos lá, o que é Deus? É um cara, que segundo as igrejas, tá lá no céu, olhando pra gente. Ele é onipontente, onipresente e onisciente. Meio sem graça isso, ele é um big brother do Mundo, só que sabe até mesmo o que pensamos.
Deus, te ama. E tem uma lista de 10 coisas que você não pode fazer nem fudendo! Porque se fizer... Fudeu mossada!! Tu vai parar no Inferno, lá, parece ser um lugar bem ruim... É claro, tem gente que discorda, tipo Toninho do Diabo ( ou do capeta.. sei lá). E, uma vez lá, tu vai sofrer, chorar, agonizar, fritar e, provavelmente, ser enrrabado por algum tipo de Kid Bengala, sem direito nem a uma cuspidinha.

Agora uma das minhas partes prediletas, Deus cria a mulher a partir da costela de Adão, até aí, maneiro, tudo beleza. E Adão e Eva estão felizes no Eden, mas tem uma árvore com frutos que não devem ser comidos. E Deus deixou bem claro que se eles comessem, iriam se ver com Ele.
1º Pra que ele criou a merda da árvore se ninguém podia comer o fruto?
2º Lembra? Ele é onisciente.
Resumindo, ele não tinha merda nenhuma pra fazer e resolveu sacanear alguém.

Também dizem que Deus, sacrificou seu próprio filho, que era ele( Ãhn?) para salvar a nós, humanos normais e sem poderes ... DELE!!! (Oi??? Como?) É. Ele matou seu filho que era ele para nós salvar dele mesmo.

Pra resumir, segundo o evangélio, somos marionetes, frutos de uma piada divina. =)

Depois eu termino isso, tô com muito sono.

Lembranças e uma singela homenagem.

Eu estava assistindo ao programa "Som Brasil", vocês devem conhecer. E a banda homenageada foi uma das minhas prediletas, Os Paralamas do Sucesso.
Uma ótima banda nacional, de fato. E os que não conhecem deveriam ouvir.
E enquando ouvia as músicas fiquei refletindo sobre o acidente que houve com o Hebert. E enquanto eu relembrava me vieram alguns fragmentos de reportagens na época do acidente e depois.
Por exemplo, assisti a um, não faz muito tempo, onde ele dizia não ter mais libido. Que essa "energia" agora é toda canalizada para a música e seus filhos.
Também lembrei-me de que após sair do coma, ele não falava português, mas sim outras línguas.
Depois do acidente Hebert parece ter ficado mais doidinho. hehehe. Mas, sejamos francos, é um grande músico.
Não quero dizer nada com esse post, apenas estou expressando a minha admiração por um sujeito que é de grande importância para o rock nacional.
Rock este que está com uma imagem completamente suja.
Viva Herbert,viva Os Paralamas do Sucesso e viva o rock.
Paz e rock para todos.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Só informando.

Ao contrário do que sugere o nome do blog, eu sou um cara extrovertido, mas sou chato, muito chato.
O blog vai ser só uma maneira de expor minhas opniões.
Não vou ficar postando poeminhas. Não sempre.
Espero fazer algo decente.
Geralmente eu desisto de blogs, simplesmente canso.

Ps.: As configurações do Layout serão feitas assim que eu der um jeito no meu scan.

Oi, prazer.

Fantasmas de sombras.

Quando as luzes finalmente se apagaram,
E as luzes dos letreiros luminosos,
Que iluminavam cada beco empoeirado da cidade,
Já não forneciam mais luz,
Foi quando eu pude enxergar.

E não gostei do que vi,
Meus olhos, antes fechados, agora, apertavam-se.
Em meio à escuridão, tentava ver os vultos,
Não o vulto das pessoas, mas dos fantasmas.

Fantasmas, esses, que, outrora, habitaram essa cidade, essas ruas.
Vitimas da inescrupulosidade alheia.
Não assustavam, mas assistiam,
Assistiam os verdadeiros fantasmas, as pessoas.

Que, ali, em meio à escuridão, perambulavam.
E, vi, não a “alegria brasileira”, mas a faceta da miséria,
No olhar de cada um, acostumados a viver na penumbra.
E assim, as luzes se reascenderam, prosseguem vivendo...

Vivendo nos becos, ofuscados pelo brilho do outdoor.
Acostumados a não serem notados,
Acostumados ao descaso,
Acostumados ao escuro, vivendo como fantasmas.